terça-feira, 14 de março de 2017

As Relações Sexuais e a Luta de Classe





Alexandra Kollontai

Nos marcos de sua militância revolucionária, foi uma estudiosa das relações sexuais, da família na sociedade capitalista e ardente defensora de uma nova moral sexual. Neste texto sobre as relações sexuais e a luta de classes, jamais publicado em livro em nossa língua, ela retoma aqueles temas e analisa sua evolução e, em especial, as bases da moderna solidão e do mal-estar psíquico que todos conhecemos na vida urbana. Imperdível para quem pretenda ir às raízes do problema.

ÍNDICE:
As relações sexuais e a luta de classes
  
Apêndice
Amor, moral e família burguesa [excerto]
Alexandra Kollontai – Traços biográficos

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Educação, Ensino e Marxismo


                                                         
Karl Marx e F. Engels

Este livro oferece uma coletânea de excertos de Marx e Engels em torno do tema da educação e o ensino. Para além de que não existem documentos daqueles autores tratando especificamente desse tema da educação, é fora de dúvida, no entanto, que existe, sim, um conjunto de momentos da sua argumentação, da sua obra, que funcionam como insights e marcos teóricos preciosos e que apontam direções e métodos de análise sobre ensino e educação em uma perspectiva anticapitalista. Esse vem a ser o objetivo dessa antologia Marx-Engels.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Grandes pensadores marxistas F. Engels e K. Marx

   Comunicamos a você o lançamento dos dois livros abaixo.


No primeiro deles, intitulado Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã    estamos diante de um clássico de Friederich Engels.  No livro, ele resenha a história da filosofia na perspectiva do marxismo, tomando os grandes filosóficos como Kant, Hume, Hegel, Feuerbach e outros. E procura esclarecer, a partir do secular edifício da filosofia, quais os elementos teóricos mais determinantes para entender o nosso tempo, a era do capital. Vem acompanhado das Teses sobre Feuerbach e também de nota introdutória do próprio Engels.

O segundo livro, Cartas   filosóficas de K. Marx e F. Engels, constitui uma antologia de parte da vasta  correspondência entre os dois autores e também com outros intelectuais do seu tempo. Trata-se de memoráveis cartas onde Marx e Engels esclarecem aspectos profundos da sua filosofia, do materialismo histórico e dialético. Trata-se da mais completa antologia em língua portuguesa, um tesouro de aplicação da dialética materialista à história, economia política, à sociedade, na perspectiva da luta das lutas do proletariado.    


        
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A Revolução Russa: 1917 o ano da tomada do poder




Gilson Dantas

O ano de 1917 entrou para a história como a primeira vez em que os trabalhadores, organizados em conselhos [sovietes] e partido político, tomaram o poder e levantaram um Estado de novo tipo. Como era de se esperar, as repúblicas “democráticas” do capital invadiram o país prontamente. E até hoje seus ideólogos tratam de ocultar ou adulterar o significado histórico da Revolução Russa. O ódio de classe continua vivo contra aquele mau exemplo: o primeiro Estado dos trabalhadores!  Sobram motivos para que esta experiência histórica seja revisitada, debatida e conhecida hoje, sobretudo pelos trabalhadores e seus aliados.

É o tema deste livro. O que de fato aconteceu em 1917? Como e com estratégia foi organizada a vitória da Revolução Russa? Qual o papel dos trabalhadores e de Lenin e Trotski  naquele processo político? O que aquela estratégia tem de atual, de lições e de referência para os dias atuais na perspectiva da classe trabalhadora?

Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã





F. Engels

Este é um dos textos clássicos de iniciação ao marxismo a partir da filosofia, isto é,  fundado na história da filosofia;  constitui  um apoio fundamental para quem pretenda se apropriar de uma visão básica e, ao mesmo tempo, ampla, histórica e teoricamente sofisticada do pensamento filosófico marxista.  Resenhando grandes filósofos como Kant, Hume, Hegel, Feuerbach  e outros,  Engels esclarece, a partir do edifício secular da filosofia, quais os termos teóricos mais amplos nos quais se apoia a tarefa central do nosso tempo [inclusive filosófica]: transformar o mundo na perspectiva da classe trabalhadora.

[Este livro foi enriquecido com  uma Nota do próprio Engels  onde ele esclarece o essencial do seu conteúdo]

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Cartas Filosóficas




K. Marx e F. Engels

Marx e Engels trocaram uma vasta correspondência entre eles e também com outros intelectuais do seu tempo. Neste livro estão reunidas as mais conhecidas e talvez notáveis cartas onde os dois autores esclarecem aspectos profundos da sua filosofia, do materialismo histórico e dialético. Trata-se da antologia mais completa em língua portuguesa e constituem um tesouro de aplicação da dialética materialista à economia política, à história, às ciências naturais, na perspectiva da libertação do proletariado.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Lições de Outubro



Leon Trotski




[Formato 14x21 cm]  A importância teórica e histórica deste livro começa pelo fato de que se trata do primeiro documento de balanço da Revolução Russa. Sete anos depois de outubro de 1917, e enquanto outras revoluções eclodiam, não havia ainda uma avaliação escrita sobre que lições de estratégia, de método e de teoria revolucionária retirar da primeira revolução proletária consciente da história? De forma direta e didática, este é o conteúdo do livro que você tem em mãos. Escrito nos marcos históricos da derrota da importantíssima revolução alemã em 1923  e dos primeiros elementos de burocratização da III Internacional. Este livro também pode ser lido como um resumo, quase telegráfico, da história da Revolução Russa e da sua dinâmica em 1917.

sábado, 13 de agosto de 2016

Duas novidades editoriais

Comunicamos a você o lançamento dos dois livros abaixo.

O primeiro deles, de Victor Serge, trata do problema da repressão política, examinando o ponto de vista do repressor, da polícia e também das reflexões que podem ser tiradas, na perspectiva da esquerda, a respeito do significado do aparato da polícia política, seus limites, alcances e de como encará-lo, do ponto de vista concreto e histórico.

O segundo livro, sobre a experiência popular da famosa “comuna de Oaxaca” no México de 2006, é uma narrativa histórica e social daquele fenômeno que marcou a primeira década no nosso século e continua provocando a admiração e também o debate na esquerda contemporânea. O livro procura refletir sobre estratégia e tática da revolução social contemporânea nos marcos daquela fecunda experiência recente do povo mexicano e seus professores [que acabam de protagonizar novas marchas no mês de junho passado].



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solicitamos a gentileza de nos avisar e teremos o cuidado de não realizar novos envios]


terça-feira, 9 de agosto de 2016

O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão




Autor: Victor Ser

Que conselhos elementares podem ser oferecidos ao militante de esquerda sobre a forma de lidar com a repressão policial? Que significado histórico tem a repressão, na perspectiva das revoluções? Quando a repressão é eficaz? Questões como estas são trabalhadas por Victor Serge que, após a tomada do poder na Revolução Russa, se debruçou sobre os arquivos do aparato policial do Império e escreveu uma monografia sobre o tema. Para além de mostrar como funcionava a polícia secreta da burguesia russa, seus provocadores e infiltrados, o autor, militante revolucionário, nos brinda com um verdadeiro manual do usuário do militante de esquerda e análises sobre os fundamentos teóricos do problema da legalidade, da ingenuidade política...

Oaxaca, uma Comuna do Século XXI 2ª Edição Ampliada




Autor: Gilson Dantas

No estado de Oaxaca sul do México e, sobretudo em sua capital, eclodiram jornadas populares ao longo do segundo semestre de 2006 que marcaram para sempre a história dos movimentos revolucionários da América Latina. Durante quase seis meses, Oaxaca viveu sem governador, sem prefeito, sem Justiça e com sua polícia na defensiva frente a constantes mobilizações de massa e uma combativa greve dos professores, espécie de espinha dorsal do movimento. De junho até o final de outubro, mais de 10 mil manifestantes ocuparam prédios públicos e emissoras de rádio, além de acamparem nas principais praças.

terça-feira, 24 de maio de 2016

O Método em Karl Marx [Antologia]



Organizadores
Gilson Dantas
Iuri Tonelo

Este livro oferece ao leitor os três textos principais, além de cartas de Marx e também de Engels, onde o assunto do método de pensamento de Marx é abordado especificamente.
Se é certo que na lógica de exposição de O capital e no relato investigativo dos Grundisse, estamos diante do método de Marx em dois grandes momentos, por outro lado,  temos, na antologia de textos aqui publicados,  importantes e memoráveis sínteses e insights do próprio punho de Marx sobre como ele mesmo concebia seu método de pensamento. 
Daí a importância de tais textos estarem aqui selecionados e disponíveis para estudo. O painel fica mais completo com três textos de Engels e uma carta de Marx onde o mesmo tema é retomado.

Sumário:

TEXTOS DE MARX
Posfácio à 2ª edição de O capital
Karl Marx 1873      

Prefácio de Marx ao livro Contribuição à crítica da economia política, 1859
Karl Marx 

Introdução à crítica da economia política [texto de abertura dos Grundisse, 1857/58]
Karl Marx 1857      
  
Apêndice: TEXTOS DE MARX E ENGELS
Carta de Engels a Conrad Schmidt de 1 novembro 1891
Carta de Engels a Joseph Bloch setembro 1890
 Carta de Marx a Maurice Lachâtre de18 março 1872
Resenha de Engels ao livro de Marx Contribuição à crítica da economia política [1859] 

terça-feira, 17 de maio de 2016

LANÇAMENTO


Chamamos sua atenção para o lançamento, em junho passado, em Goiânia [UFG], do livro Sobre a China, com antologia de Marx e Engels sobre geopolítica Europa-Ásia do século XIX e a China em particular. É uma novidade na nossa língua, ao menos com esse formato, e estamos propondo sua mais ampla divulgação, partindo de que se trata de um lançamento fora do mainstream das grandes editoras e de grande importância para aqueles que querem se apropriar do pensamento de Marx e Engels também nesse tema histórico e teórico.






Karl Marx e F. Engels

Sumário:
Introdução: a China no século XIX
TEXTOS DE MARX E ENGELS
Grandes navegações e expansão colonial [Excerto de A ideologia alemã] K. Marx
 Sobre o mercado mundial [Excerto do Manifesto Comunista] K. Marx e F. Engels
 O sistema colonial e a acumulação primitiva do capital [Excerto de A acumulação primitiva] K. Marx
 1850 - China, superpopulação, revoltas e os ingleses (K. Marx)
1853 - A Revolução na China e na Europa (K. Marx)
1857 - Debates parlamentares sobre as hostilidades na China (K. Marx)
1857 - A derrota do ministério Palmerston (K. Marx)
1857 - Palmerston e as eleições gerais (K. Marx)
1857 - As eleições inglesas (K. Marx)
1857- A Rússia e a China (K. Marx)
1857 - A nova campanha inglesa na China (F. Engels)
1857 - [Quem é o responsável pelas atrocidades na China?] (K. Marx)
1857 - Pérsia-China (F. Engels)
1857 - Extratos da correspondência oficial (K. Marx)
1857 - [O conflito anglo-chinês ] (K. Marx)
1858 - Os ganhos da Rússia no Extremo-Oriente (F. Engels)
1858 - História do comércio do ópio (K. Marx)
1858 - Os efeitos do tratado de 1842 sobre o comércio sino-britânico (K. Marx)
1858 - O novo tratado com a China (K. Marx)
1858 - A penetração russa na Ásia central (F. Engels)
1859 - A nova guerra chinesa (K. Marx)
1859 - O comércio com a China (K. Marx)
1860 - Política inglesa (K. Marx)
1861 - [O comércio britânico de algodão] (K. Marx)
1862 - Negócios chineses (K. Marx)
1876 - Ópio, álcool e revolução (F. Engels)
1881 - [Declínio da Inglaterra e ascenso dos Estados Unidos] (F. Engels)
1892 - [Mercado colonial e mercado mundial] (F. Engels)
1894 - [A guerra sino-japonesa] (F. Engels)

Apêndices
BREVE HISTÓRICO SOBRE A CHINA ANTIGA (G. Dantas)
CRONOLOGIA: ACONTECIMENTOS NA CHINA (1839-1864) 



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sexta-feira, 6 de maio de 2016

O Papel da Violência na História




Friedrich Engels
  
Neste livro estão reunidos dois textos de Engels, o mais amplo, com o título original  de  O papel da violência na história constitui um manuscrito 1887-1888. O outro originalmente faz parte do clássico o Anti-Dühring, publicado em 1878 e, lá, tem como título a Teoria da violência. Neste texto Engels desconstrói de forma exemplar, a “teoria da violência” do doutor Eugene Dühring e levanta argumentos sobre o papel da violência como “parteira da história”.

O  segundo texto desenvolve aquilo que poderia ser chamado de uma “gênese do império alemão” e, analisando as guerras naquela região, e naquele momento do século XIX, funciona como um “estudo de caso” do papel da violência, dos interesses econômicos e estatais nos conflitos entre Prússia, Áustria, França. Também consta deste livro um excerto de Lenin também sobre o papel da violência estatal vinculado ao problema da revolução social.

O Marxismo e a Nossa época



Leon Trotski



O texto central deste livro, intitulado O marxismo e a nossa época foi publicado com a finalidade de funcionar como   Introdução ao resumo de O capital de Marx elaborado por Otto Rühle. Um dos últimos textos públicos de Trotski, escrito em 1939, em seu exílio no México, este documento vem a ser, também ele, um resumo ainda mais conciso de O capital, mas, ao mesmo tempo, uma avaliação daquilo que continua atual em O capital de Marx.
Vem acompanhado de dois textos muito importantes de Trotski, sendo que no primeiro deles, 90 anos do Manifesto Comunista, é feito um balanço sobre os elementos atuais e os já superados pelo tempo em relação a esta obra capital do marxismo. No texto seguinte, também dos últimos a serem escritos por Trotski, temos uma abordagem didática de um problema central da estratégia revolucionária, o da relação dinâmica e algébrica entre a classe operária, sua direção política e o partido. 
São, todos eles, textos básicos para acessarmos a obra de Trotski, redigidos de forma accessível.

A Comuna de Paris



Karl Marx


Este livro traz o balanço fundamental de Karl Marx autor a primeira experiência de tentativa do jovem proletariado francês de tomada do poder em 1871, evento intensamente vivido por Marx e por Engels. Dois textos de Engels acompanham Estado antologia, sendo um o balanço de Engels sobre os vinte da Comuna de Paris. Reviver e examinar aquela experiência, em uma perspectiva estratégica e debater sobre o novo tipo de política e de poder almejado pelos trabalhadores são elementos atuais e cuja compreensão estes textos sobre a Comuna podem estimular..

Reivindicação dos Direitos da Mulher





Mary Wollstonecraft

Considerado um dos documentos fundadores do feminismo, o livro denuncia a exclusão das mulheres do acesso a direitos básicos no século XVIII, especialmente o acesso à educação formal. Escrito em um período histórico marcado pelas transformações que o capitalismo industrial traria para o mundo, o texto discute a condição da mulher na sociedade inglesa de então, respondendo a filósofos como John Gregory, James Fordyce e Jean-Jacques Rousseau

Resumo de o Capital de Karl Marx Livros II e III




Rosa Luxemburgo



Pela primeira vez em livro, em português, o resumo dos dois volumes de O capital de Marx resenhados por Rosa Luxemburgo. Este livro também inclui um amplo texto de Rosa Luxemburgo sobre o trabalho assalariado. Nele, a autora realiza uma revisão histórica, econômica, sociológica, a partir de O capital de Marx sobre todas as dimensões da venda e compra da mercadoria força de trabalho. Temos, portanto em mãos, dois trabalhos de Rosa Luxemburgo, ambos em torno de O capital de Marx, e ambos portadores de grande força persuasiva, pedagógica, característica do pensamento e da escrita daquela genial revolucionária alemã.

A Crise Capitalista e Suas Formas: Marx, Lenin e a Época Imperialista


Autor: Iuri Tonelo


Sinopse: O ponto de partida deste livro tem como tema o conceito de crise capitalista no pensamento de Karl Marx, particularmente a partir de um estudo da obra O Capital. Tendo isso por base, traça um paralelo entre o conceito de crise em Marx e as elaborações de seus sucessores, a fim de demonstrar que existe uma continuidade teórica, em especial com os escritos de Lenin na segunda década do século XX, que tratam do que chamou de imperialismo, fase superior do capitalismo. A crise capitalista e suas formas busca oferecer, portanto, uma introdução ao pensamento marxista clássico par o tema...

terça-feira, 29 de dezembro de 2015


Manifesto Comunista




Autores: Karl Marx e F. Engels
 Esta edição trás como apêndice: Os prefácios de Marx e Engels para as várias edições do Manifesto Comunista e 90 anos do Manifesto comunista L. Trotski. O Manifesto Comunista é um documento clássico e histórico. Quase 170 anos depois, segue tão vivo e atual que, na perspectiva de novas revoluções, torna-se um estudo básico para cada trabalhador e estudante que busque uma consciência revolucionária. O estudo criterioso deste livro, incluindo a experiência dos redatores do Manifesto em relação às revoluções de 1848 e 1871, é básico para uma visão histórico-estratégica que não alimente, por exemplo, qualquer tipo de ilusões em relação à classe inimiga e ao papel do Estado burguês.

A Revolução e o Negro



Autores: C. L. R James e Leon Trotski e George Breitman

 Esta edição traz aos leitores de língua portuguesa tetos do trotskismo sobre a questão negra. Organizado tendo em mente negras e negros, deve ser lido e debatido por todos o s que sentem ou entendem que o racismo é a uma das mais perversas caraterística do capitalismo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Escritos Filosóficos - Leon Trotski



Os cadernos filosóficos de Trotski, escritos entre 1933 e 1935, somente conhecidos na Europa nos anos 1980, e aqui publicados pela primeira vez em nosso idioma, incluem as anotações de Trotski em torno de Lenin, dos seus estudos sobre Hegel, também sobre a natureza do pensamento burocrático, sobre a teoria da evolução de Darwin e, de uma maneira geral, sobre a lógica materialista dialética, a qual Trotski atribuía enorme valor na formação do pensamento revolucionário.

sábado, 12 de setembro de 2015

A sociedade comunista primitiva e sua dissolução ROSA LUXEMBURGO




Este livro traz dois textos de Rosa que tratam do  comunismo primitivo: A sociedade   comunista primitiva e A dissolução da sociedade comunis­ta primitiva

Rosa reflete  historicamente sobre a seguinte questão: consideran­do que a espécie humana viveu muito mais milênios sob o formato de comunidades de produção social, que se autogovernavam, que não conheciam o Estado e nem a propriedade privada, como se deu a decomposição de tais sociedades comunistas primitivas em direção a um mundo socialmente fraturado e fundado, daí em diante, nas classes, no Estado e na propriedade privada?  Sob que mecanismos as relações sociais de cooperação deram passagem   ao cenário do cada um por si e onde a força de trabalho de uma fração, da maioria, passa a ser força de trabalho da outra, que não trabalha? Como se deu essa transição?  Ela desconstrói toda tese sobre a natureza egoísta do ser humano.  E reflete sobre as bases para o futuro socialista da humanidade.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A ORIGEM DO CAPITAL A acumulação primitiva Karl Marx




Este livro constitui uma boa maneira de começar a leitura de O capital. O que este livro vai explicar, historicamente é como surgiu a classe trabalhadora, como nascem as primeiras fortunas capitalistas e o que é que ele entende como a chamada acumulação primitiva do capital.
Antes do surgimento do capitalismo, da revolução industrial, jamais o trabalhador esteve na condição de mercadoria.
Portanto, não existia classe operária no sentido que conhecemos hoje, homens e mulheres “livres” procurando um empregador que lhe pague um salário senão morre de fome. Neste livro Marx vai mostrar como se construiu, historicamente, essa “cultura do trabalho” típica do capitalismo. Marx vai nos brindar com a melhor teoria histórica jamais escrita sobre como surgiu, a ferro e fogo, a classe que vive de vender sua força de trabalho e também como emergiram as primeiras grandes fortunas em mãos de capitalistas, extratores de mais valia (horas gratuitas de trabalho na fábrica).

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

LANÇAMENTO: O Socialismo e as Igrejas: o Comunismo dos Primeiros Cristãos




O socialismo e as igrejas (O comunismo dos primeiros cristãos), um texto clássico de Rosa Luxemburgo é aqui publicado ao lado de outro texto seu,  inédito em português, intitulado Anticlericalismo e socialismo.
Desta forma estão aqui reunidos os dois textos mais importantes de Rosa Luxemburgo sobre o tema religião e socialismo, que tratam da questão do comunismo dos primeiros cristãos, nos marcos do tema mais amplo religião, igreja e luta de classes.
O socialismo e as igrejas foi escrito em 1905, no calor da Revolução Russa (lembremos que naquele momento a Polônia de Rosa Luxemburgo pertencia ao Império russo e que Rosa viaja para a capital da Polônia para participar da Revolução Russa na Polônia). Ela integra a revolução em Varsóvia, é presa e quase executada naquele momento.
Seu país natal, a Polônia é de forte base religiosa, católica, e a igreja vai se levantar furiosamente contra os levantes operários de 1905. Da mesma forma que a igreja polonesa nas décadas seguintes, que trata de frear toda e qualquer influência do socialismo e do marxismo.
É naquele contexto que o ensaio aqui publicado, O socialismo e as igrejas, se lança, naquelas circunstâncias, a explicar historicamente, como se desenvolve o ódio de classe da igreja oficial contra os operários em revolta mas também a própria contradição entre o discurso da igreja do seu tempo e a doutrina fundacional do cristianismo, dos primeiros cristãos.
Com seu texto, Rosa Luxemburgo nos brinda com uma notável história do cristianismo, desde um ponto de vista de classe que merece ser lida por todo operário consciente e a juventude não-laica e inquieta, que teria muitíssimo a aprender com Rosa Luxemburgo a respeito do significado histórico do próprio cristianismo e sua progressiva degeneração em relação a suas origens, em relação aos fundadores das primeiras comunidades cristãs. Minuciosamente ela vai proceder à anatomia da relação entre igreja, poder político e classe trabalhadora ao longo do tempo.
Lembrando que Rosa Luxemburgo, no ensaio sobre o cristianismo, estende a análise de F. Engels, que já chamara a atenção para uma corrente dentro do catolicismo do século XVI que desenvolvera elementos revolucionários antagônicos com a igreja oficial (Thomas Münzer). E que se chocara com M. Lutero e a sangrenta opção da religião oficial pelos poderosos. Isso também irá ocorrer na revolução de 1789 na França.
No segundo ensaio Rosa Luxemburgo explica aos trabalhadores do seu país que emergiam para a consciência de classe como e por quê a igreja é uma instituição reacionária, ao mesmo tempo em que ela propõe sua separação do Estado e total tolerância dos socialistas em relação às crenças religiosas de cada um; e zero apoio financeiro estatal para qualquer corrente religiosa, e critica a política burguesa de prestar às igrejas amplo apoio econômico do Estado.
O segundo texto aqui publicado, Anticlericalismo e socialismo, foi escrito em 1902 e publicado no ano seguinte. Ele trava uma polêmica justamente sobre o programa do partido socialista diante da relação igreja-Estado. Defendendo o princípio socialista de que “a religião é assunto privado”, e que não fazemos da questão religiosa objeto de qualquer propaganda especial, Rosa Luxemburgo mostra que os socialistas não somos neutros e nem nos abstemos diante da questão pública da religião, isto é, da relação religião-poder público. E por isso mesmo ela denuncia todo uso de dinheiro público em favor de padres, dirigentes e instituições religiosas. Combatendo a hipocrisia do anticlericalismo burguês ela propõe a mais absoluta separação entre a religião e o Estado, as instituições escolares e de todo tipo; ao mesmo tempo ampla liberdade religiosa para cada um. E confisco do poder econômico das igreja

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Zizek e Seu Diálogo Com Marx, Lacan e Lenin


COMPRAR

Autores:
Claudia Cinatti;    Cecilia Feijoo 
Gastor Gutierrez  e  Gilson Dantas

Slavoj Zizek tem percorrido o mundo como um pensador original, iconoclasta, crítico da democracia liberal, defensor do "acontecimento revolucionário" e que ousa em tempos antileninistas, reivindicar a Lenin. Como pensador inquieto e contraditório, com sua provocativa maneira de reivindicar Lenin e Marx, Zizek realiza os mais ecléticos amálgamas a exemplo de sua particular síntese de Marx e Lacan, de Hegel e Lacan, de psicanálise e revolução, de sujeito lacaniano com sujeito revolucionário, e o resultado de tais amálgamas é um pouco o tema desta pequena antologia que você tem em mãos. Nela vários autores desenvolvem uma crítica em chave marxista revolucionária ao seu pensamento e a respeito do papel revolucionário da classe trabalhadora como sujeito histórico. 
Pedidos:  centelhaculturallivros@gmail.com

Trotski, os Sovietes e a Estratégia da Revolução Social Contemporânea



Autor: Gilson Dantas
 Este livro, dentro dos modestos limites, trata da questão do papel e da necessidade política dos sovietes conselhos de trabalhadores e pobres da cidade e do campo e da estratégia soviética nos processos de revolução social contemporâneos. Partindo da obra de Leon Trotski, dirigente da Revolução Russa e presidente eleito do soviete da principal cidade da Rússia nas revoluções de 1905 e 1917, o livro problematiza aquelas questões como cruciais em qualquer empreendimento socialista que não pretenda reeditar o simulacro de socialismo / comunismo típico do século XX, ou seja, de sociedades pós-revolucionárias que, por falta de democracia operária ou soviética marcharam inexoravelmente para a restauração capitalista.
Esta obra também inclui instigante texto do argentino E. Albamonte que disseca a questão das várias estratégias nas revoluções socialistas. 
Pedidos:  centelhaculturallivros@gmail.com

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Breve introdução ao O Capital de Karl Marx



Gilson Dantas (Org.)
 Editora: Icone

Sumário:

  • Alguns tópicos biográficos de Karl Marx              
  • O capital: Conteúdo temático   
  • Breve história do capitalismo por Engels             
  • O Capital resumido por Lenin   
  • Resumo de O capital por Trotski             
  • Tópicos de O capital por Engels
  • Observações finais: A exploração do trabalho nas décadas mais recentes          
  • Dinheiro, capitalismo e religião não são eternos (Rosa Luxemburgo)    
  • A principal máscara do capitalismo: a mais-valia (F. Engels)


As relações de exploração atravessaram todas as épocas históricas, desde que existem as classes sociais, desde que pequenos grupos sociais controlavam meios de produção como minas e a principalmente a própria terra. Mas será nos tempos modernos, na era do capital, que as relações de
exploração irão assumir as formas mais indiretas, mais disfarçadas e mais difíceis de desmascarar inclusive por parte daqueles que são explorados. Ora, se o que se pretende é a compreensão da relação social que sustenta a sociedade contemporânea – baseada na exploração capitalista do trabalhador – e as relações de alienação reproduzidas cotidianamente nas relações sociais que nos cercam e nos condicionam, a todos nós e aos nossos filhos, neste caso, a leitura de O capital passa a ser básica e fundamental.
Esta coletânea de resumos de O capital foi organizada com o objetivo de introduzir os temas de O capital e de familiarizar o leitor que pretende estudar ou conhecer o livro de Marx. Questões complexas e abstratas longamente tratadas no O capital terão sua compreensão facilitada através de
sínteses e resumos como os aqui disponibilizados. Foram compilados textos de autores que, como regra, são considerados clássicos dentro do marxismo e que, em algum momento de sua trajetória, se ocuparam de resumir/resenhar aquela obra-prima de Marx para o público interessado no pensamento de Marx em geral. Trazemos ao conhecimento do leitor fragmentos de textos de Engels, Rosa Luxemburgo, Lenin e Trotski, alguns deles pouquíssimo conhecidos e que funcionam como uma excelente introdução a O capital. Em todos os sentidos, este livro procura ser um estímulo à leitura de
Marx – na nossa ótica, um genial contemporâneo nosso – mas é importante que se entenda que os textos aqui trazidos não podem ser mais que introdutórios ao estudo consciencioso do próprio Marx.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Nota biográfica - Rosa Luxemburgo [5-3-1871 / 15-1-1919]



Rosa com sobrenome Luksenburg, nasceu de uma família judaica em uma pequena cidade próxima a Lublin, na Polônia, que então integrava o Império russo. Por erro médico, quando ela tinha quatro anos, passou a ter uma perna mais curta que a outra e a mancar por toda a vida. Morando com a família em Varsóvia, em 1887, aos 17 anos adere a uma organização clandestina chamada Proletariat, vinculada aos populistas radicais russos.

Em 1889 foge clandestinamente da Polônia para a Suíça onde vai desenvolver seus estudos universitários e a tese O desenvolvimento industrial da Polônia, publicada em Leipzig em 1898. Faz casamento com G Lübeck para obter cidadania alemã, indo em seguida para Berlim; torna-se grande amiga de Louise Kautski. Aos 23 anos, em 1890, conhece Leo, revolucionário lituano. Forma par amoroso com ele – Leon Jogisches (1867-1919) –, que será por 15  anos seu companheiro de amor e por toda a vida seu camarada de militância.
Ali também se vincula aos exilados russos e poloneses, a Plekhanov, Axelrod, Parvus (Helfand), V. Zasulich e outros. Será fundada a II Internacional (ou Internacional Socialista) formada por duas tendências, a majoritária, proclamada “ortodoxa”, encabeçada por Kautski (1854-1938) e Plekhanov (1856-1918) e uma corrente minoritária, que se define como “socialista revisionista”, cujo principal porta-voz é Eduard Bernstein (1850-1932).
Rosa irá – da mesma forma que Lenin – polemizar com ambos, primeiro com Bernstein no final do século XIX e em seguida, em 1910, com Kautski.
Como representante da social-democrática polonesa participa do congresso da II Internacional em Londres em 1896, como inimiga mortal do socialpatriotismo dos próprios socialistas poloneses (que em 1914 se entregam ao militarismo imperialista).
Em 1898 vai ingressar na social-democracia da Alemanha. E começa forte polêmica contra Bernstein, por conta de que este se lança a abandonar as principais teses de Marx e F. Engels. Publica artigos contra Bernstein no jornal suíço; em forma de coletânea, seus textos vão compor seu celebre livro Reforma ou revolução. Será publicado em 1900.
Presa de agosto a outubro de 1904, na Saxônia, acusada de insultar o imperador Guilherme em discurso público.
Em 1905 integra a revolução polonesa, a insurreição de Varsóvia (ela e Leo chegam a Varsóvia para participar da Revolução Russa que tinha começado no início do ano; lembremos que a Polônia é Império Russo). É presa em março e ameaçada de execução; consegue ser liberada com caução e conseguindo a liberdade, vai para a Finlândia; lá escreve, Greve de massas, partido e sindicatos, publicado em seguida na Rússia. Nele critica agudamente a burocracia parlamentar e sindical dos partidos socialistas ocidentais. 
Na Finlândia conhece revolucionários russos, inclusive Lenin. Participa, em 1905, como professora (substituindo o austríaco Rudolf Hilferding) de economia política e história na escola de quadros do partido – continua nessa tarefa até 1914 – e seus cursos serão publicados mais adiante com o título de Introdução  à economia política.
Em 1907 inicia relacionamento amoroso com o filho de Clara Zetkin, Konstantin, que dura até 1912. Também em 1907 participa do congresso em Londres, do Partido Operário social-democrata russo, como delegada da Polônia e Lituânia. É presa ao voltar a Berlim.
Em 1910 começa sua ruptura teórica e política com a direção oficial da social-democracia alemã que gira progressivamente para a direita e o oportunismo. Polemiza vigorosamente com Kautski sobre o tema da greve de massas.
1913: publica seu A acumulação do capital. E é condenada a um ano de prisão, em 1914, por pronunciar um discurso contra o militarismo em 1913. Seu advogado foi Paul Levi, com quem tem breve relacionamento amoroso.
 Com a I Guerra  mundial, a Internacional socialista se divide em uma maioria esmagadora que apoia sua burguesia na guerra e uma minoria, que Rosa integra, que em 1919 fundará a III Internacional ou Internacional comunista.
Em dezembro de 1914, apenas 19 deputados votam contra os créditos de guerra na Alemanha.
A primeira declaração pública contra a rendição do socialismo reformista diante da guerra e sua submissão à burguesia militarista, é assinada em 1914 por Rosa, mais K. Liebknecht (1871-1919), deputado no parlamento, (Reichstag), F. Mehring (1846-1919) e Clara Zetkin (1857-1933); todos eles formarão o grupo Liga Espartaco (Spartakusbund), inicialmente chamado de grupo “Internacional”.
Rosa passa o ano de 1915 na prisão. Ali escreve o folheto de Junius ou A crise da social-democracia. Nele  formula a célebre disjuntiva “Socialismo ou barbárie”. Ali também escreve o primeiro número de Die Internationale, com K Liebknecht, publicação  imediatamente proibida.
Em 1916 é presa de novo após ter sido, com Liebknecht, principal oradora de um ato público. Só será libertada no fim da guerra, em 1918. Começa na prisão a redigir o primeiro número das Cartas de Espártaco, que continuarão saindo até outubro de 1918 (número 12). Também da prisão acompanha a Revolução Russa. Em 1917 Rosa se entusiasma profundamente com a vitória dos trabalhadores na Rússia e saúda calorosamente a Revolução Russa. Também tece críticas que não faz publicar.
Em dezembro, em plena greve geral na Alemanha, com renúncia do governo imperialista, Rosa sai da prisão em novembro de 1918, e encabeçará a direção política da Liga Espártaco. Vai para Berlim onde a revolução começara, dirige o jornal Die Rote Fahne (A bandeira vermelha). Os social-democratas, velhos companheiros de partido passam a integrar o governo.
Em dezembro de 1918, os espartaquistas, mais os chamados “radicais de esquerda” fundam o PC da Alemanha, a partir do congresso da Liga Espártaco. Ali ela pronuncia seu discurso sobre o programa (O que quer a Liga Espártaco?). Em seguida, janeiro, integra a direção da insurreição operária e da comuna de Berlim.
Neste mês, no dia 15 de janeiro, será capturada e assassinada por mandato da social-democracia governista. Seu cadáver, lançado no rio (canal Landwehr), somente foi encontrado cinco meses depois. Ao longo dos meses os grupos paramilitares dirigidos pelo social-democrata G. Noske assassinam cinco mil militantes comunistas em todo o país.