Autor: Gilson Dantas
No estado de Oaxaca sul do México e, sobretudo em sua
capital, eclodiram jornadas populares ao longo do segundo semestre de 2006 que
marcaram para sempre a história dos movimentos revolucionários da América
Latina. Durante quase seis meses, Oaxaca viveu sem governador, sem prefeito,
sem Justiça e com sua polícia na defensiva frente a constantes mobilizações de
massa e uma combativa greve dos professores, espécie de espinha dorsal do
movimento. De junho até o final de outubro, mais de 10 mil manifestantes
ocuparam prédios públicos e emissoras de rádio, além de acamparem nas
principais praças.
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